Um blog sobre essa galera que habita as florestas e as cidades sem problemas com idiomas, enfim, esses e outros personagens de HQ, games e desenhos animados que nos cativam desde os tempos do Gato Phélix até hoje - os meus, e todos os seus concorrentes. Além de falar um pouco também sobre os aspectos técnicos desses personagens, afinal um dia eu ainda desenharei feito gente. Seja bem vindo ao mundo encantado de Igor C. Barros, e cuidado com o degrau!

sábado, setembro 08, 2007

Bubsy: Mais do que esquecido

Estamos en Construcción! Também, ninguém merece os Chipmunks, e aqui está alguém que foi bem melhor do que eles...

Um gato quase sem cauda, cujo vestuário se resume a uma camiseta com um ponto de exclamação. E uma atitude (um ego, melhor dizendo), um tanto exacerbado, como o de tantos outros personagens que tem por aí. Así es Bubsy, the Bobcat.

O personagem se tornou um tanto conhecido em alguns jogos de videogame da Accolade na primeira metade dos anos 90 - Fractured Furry Tales (Jaguar), Claws Encounters of the Furred Kind (SNES, Genesis), Bubsy 2 (Snes, Genesis) e Bubsy 3D (PS1).
Hoje em dia, só e relembrado pelos fãs de SNES e Genesis que procurarem por ROMs da época... e por personas como djô, que criam personagens mais ou menos como ele. E só.

Bubsy já chegou a ser descrito como "o próximo Sonic". Na verdade, houve um tempo em que haviam Mário, Sonic, e ele. Existe um "piloto" de um desenho animado con lo mismo ("What could possibly go wrong?", de 1993 - e um tanto mal feito, lembra os famosos episódios da Startoons). Foi um dos primeiros personagens a falarem de verdade durante os games, graças a voz sintetizada em 8 e 16 bits - um recurso raramente utilizado nessa época. Tinha um senso de humor datado, mas sensacional (em um review em texto corrido, Bubsy dizia que "era mais bonito do que Debbie e Mel Gibson juntos"... Como eu conheço as músicas da cantora, entendi a piada e rofl myself.)

Apesar de tudo isso, o personagem não agradou as multidões como seus desaphetos - por culpa dos games, mesmo... (Bubsy II era mais fácil que o primeiro da série - meu irmão é jornalista na área de games, pergunta pra ele o que ele acha de jogos mais fáceis e mais curtos...) e teve quase a mesma trajetória decadente de outro "parente seu".
Nós já falamos aqui de Bonkers, the Bobcat. Bubsy também seria um deles, um bobcat - na verdade, literalmente, porquê enquanto Bonkers tem uma cauda comprida, Bubsy tem um "pompom" atrás (que é a legítima característica dos bobcats), o que, no layout do personagem, dá margem a algumas especulações. Mas tipo assim, uma margem gigantesca - mais do que isso, só se ele fosse um personagem satírico!

Em 1996 foi lançado seu último game, e o único em 3D, com gráficos totalmente... hã, sei lá, ortorrômbicos, enfim, EFM (Eu Faria Melhor). É considerado o pior de todos os games da série, e talvez seja considerado o responsável pelo phim de sua carreira...
Assim como tantos outros personagens nascidos dentro de corporações, não se tem notícias mais específicas do criador ou criadores deste personagem.

2 comentários:

Anônimo disse...

É isso que iria perguntar: você é parente do Alexei Barros?
Em todo caso, já ouvi falar que a equipe responsável por Bubsy (da Accolade), após o fracasso do jogo 3D, foi para a 989 Studios e fez a série Syphon Filter!
Sendo assim, eles são bons em enterrar franquias: vivia na sombra de Metal Gear, só que com um certo cartaz, e, como Bubsy, 'morreu' na geração seguinte, com o Syphon Omega Strain do PS2! Ao meu ver, a série não se recuperou até agora!

Igor C. Barros disse...

Hã... Caramba, tem tão poucos Barros no jornalismo de games?...