Tudo bem, pessoal, ele não é do furdom e cultiva péssimos hábitos, como o de contracenar com seres humanos. Mas o fato é que Bubba the Cat, o mascote do Bubbaloo, que estreou em 1997 na Inglaterra e veio para o Brasil por volta de 2002, está diferente agora... muito diferente.
Seu visual era "artístico" a ponto de ele ser completamente em preto e branco (até no interior da boca), mesmo contracenando com ambientes em cores. Um mascote um tanto sinistro demais para anunciar um produto que se destaca por suas cores berrantes. E uma atitude rebelde que mais lembrava um mafioso ou um papa-defunto. Ou o Eddie, do Iron Maiden.
MMmãns alguma coisa aconteceu, senhores telespéctadores. Mudanças foram feitas no personagem - o que não é comum, uma característica sempre presente na maioria dos personagens desenhados do mundo, sejam quais forem suas mídias, é sua imutabilidade. Vide a sina de Cascão de Sousa em relação à água (aliás, como é que isso vai ficar com aquela história da Turma da Mônica inteira passar a ir pra escola e ter aulas de verdade em quadrinhos?)
Ainda que seu nome não seja tão conhecido e/ou lembrado pelas pessoas em geral, o personagem atualmente está em evidência por causa de uma nova parceria: a Kibon está lançando um sorvete com o sabor do Bubbaloo. Em alguns pontos de venda, o personagem aparece de forma ostensiva, como nunca, brandindo o produto em suas mãos, mas alguma coisa está diferente... Agora o personagem é tão ou mais cool que seu colega Chester Cheetah. Ele sorri, em uma expressão mais leve, lembrando um pouco o Timão (Timon), da Disney. Aposentou o colete que havia nos desenhos mais antigos, e deve ter mandado um Grecin 2000 na testa, sumiu uma estranha lista branca que o personagem tinha. Mas a ruptura maior com o antigo personagem acontece no display da Kibon, onde ele aparece de óculos, mas pode se ver seu rosto sem eles. É engraçado, há muito tempo eu gostaria de ver um personagem assim por aí. E eu nem precisei escrever carta pra ninguém!
Já escrevi um E-Mail para as Lojas Cem, dizendo que eu tinha gostado pra caramba de uma campanha que eles fizeram onde uma "cantora" gravava um jingle do dia dos namorados, isso em 1998. A "cantora" era um desenho animado (infelizmente não era furry), que acabou sendo mantido nos comerciais seguintes, até mais ou menos 2001. Pelo jeito, não fui só eu que gostei.
Quantas mudanças, minha gente... Isso é extremamente raro. È como se o Pato Donald virasse jogador de basquete e se mudasse de cidade, sei lá... O fato é que as mudanças parece que deram certo. E Bubba the Cat agora tem tudo para "decolar". Ele está com um potencial para ser o que Joe Camel não foi, sei lá... (bom, os produtos anunciados por ambos fazem um certo mal para os dentes.)
Enfim, queremos mais desenhos animados na publicidade! Porquê os que passam entre um comercial e outro começam a não dar mais conta do recado. Hablé y dijo!
Um blog sobre essa galera que habita as florestas e as cidades sem problemas com idiomas, enfim, esses e outros personagens de HQ, games e desenhos animados que nos cativam desde os tempos do Gato Phélix até hoje - os meus, e todos os seus concorrentes. Além de falar um pouco também sobre os aspectos técnicos desses personagens, afinal um dia eu ainda desenharei feito gente. Seja bem vindo ao mundo encantado de Igor C. Barros, e cuidado com o degrau!
segunda-feira, outubro 31, 2005
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