Um blog sobre essa galera que habita as florestas e as cidades sem problemas com idiomas, enfim, esses e outros personagens de HQ, games e desenhos animados que nos cativam desde os tempos do Gato Phélix até hoje - os meus, e todos os seus concorrentes. Além de falar um pouco também sobre os aspectos técnicos desses personagens, afinal um dia eu ainda desenharei feito gente. Seja bem vindo ao mundo encantado de Igor C. Barros, e cuidado com o degrau!

segunda-feira, julho 17, 2006

EKKA: A indiferença continua

Ërnst Pokey, Kerla Ôrstrogologörg, Kèlvia Gutentag e Apolo Pårker se conheceram no Curso Superior da Universidade de Mecânica para Cortadores de Grama em Estocolmo. Começaram a cantar juntos após descobrir, durante alguns amassos no alojamento estudantil, que eles conseguiam cantar completamente ao mesmo tempo, como uma pessoa só - principalmente depois de tomarem anfetaminas. Kerla e Kèlvia fazem os vocais, e os dois restantes tocam os instrumentos mais importantes para a cultura sueca: o piano e o baixo elétrico de 8 cordas, além de serem os backing-vocals da dupla de ataque.
Quem escreve as músicas? Embora a maioria delas seja assinada pela dupla Pokey/Pårker, muitos afirmam que as músicas sempre foram de Mighel Sulivão e Paul Amassadas. Até hoje.

Revelados pelo concurso Ambervision em 1975, eles derrotaram seus oponentes (os Meninos Mudos da Grécia e os Cantores Instrumentais de Varsóvia) através da votação de Armando Saccomalo, que desempatou a disputa. Seu primeiro single foi lançado ainda aquele ano. Apesar de ser um single, suas 28 faixas fizeram muito sucesso. O grupo, ainda pobre, não tinha dinheiro para pagar as horas de estúdio suficientes para completar as músicas.

O nome do grupo foi decidido no ato de inscrição para o concurso da Ambervision, quando, notando as iniciais de seus prenomes, decidiu-se que o grupo se chamaria ËKKA. Porém, o nome não chegou ao primeiro single: a gráfica, gerida por norte-americanos, não tinha nenhum E com trema. Revoltado, então, Ërnst pediu que virassem o E ao contrário, como o símbolo matemático de existe, para que eles soubessem que os acentos existem e são uma dura realidade na maioria das nações de fala latina em todo o mundo - principalmente na Turquia, onde há acentos em todas as letras do alfabeto.

Começa a partir daí uma longa história... que só terminaria em 1987, quando a cantora Debbie Costner ultrapassou o EKKA nas paradas de sucesso com a canção "Foolish Beatles", que progressivamente apagou os sucessos da memória do público. Mesmo por quê, os CDs ainda não eram populares naquela época.
Apesar do ostracismo que marcaria o grupo desse ponto em diante, seus grandes amigos, como Aberbosa Beraldo (o eterno Bacrinha), Cid Mallandro, Raul Seixas Gil e José Kleber, sempre levavam o grupo aos seus programas de TV - mesmo por quê, não tinham condições de pagar outros, bem mais caros...

Atualmente eles vivem em um condomínio fechado perto de Las Vegas, onde cuidam dos filhos e tentam voltar a serem conhecidos como outrora, mesmo não conseguindo fazer com tanta destreza as coreografias do grupo.
Recentemente eles lançaram seu DVD "Acústico PlayTV", onde eles fazem versóes acústicas (e muito mais chatas) de seus maiores sucessos.

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